São João Bosco foi um grande santo da Igreja que prezava muito a educação , sobretudo dos jovens. O objetivo desse blog é um apostolado cristão-católico na educação espiritual e doutrinária. Espero de todo coração que ajude aos demais leitores a crescer em santidade e intimidade com Deus. Salve Maria !
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Creio em Jesus Cristo
Crer em Jesus Cristo é muito mais do que acreditar que ele existiu e existe no céu. Crer em Jesus é crer na sua missão, como nos ensina o CIC: "Jesus quer dizer, em hebraico: 'Deus salva'. Seu nome ao mesmo tempo exprime sua identidade e missão " (pag 430).
Para se conhecer Jesus é necessário conhecer o significado do seu nome. O CIC (Catecismo da Igreja Católica) nos ensina que " na História da Salvação, Deus não se contentou em libertar Israel da 'casa da escravidão', fazendo sair do Egito. Salva-o também do pecado. E por ser o pecado sempre uma ofensa a Deus, só ele pode perdoá-lo" (pag 431).
Nosso Senhor era a única esperança do povo israelita, esperança essa que era predita pelos profetas. Durante anos e anos de sofrimento, exílio e castigos, "na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filo, nascido de mulher" (Gl 4,4). E com a vinda do Senhor, o reino de Deus se instaurou no meio de nós. Um reino de liberdade, um reino de esperança, um reino de amor.
É interessante perceber como Ele lidava com as pessoas de diversas classes. "Com que compararemos o reino de Deus?" (Mc 4, 30).
O reino de Deus é dos pequenos. Os pobres e pequenos eram os prediletos do Senhor, que muitas vezes "sentia compaixão deles , porque eram como ovelhas sem pastor" (Mt 9,36). Aqui vemos um Cristo pastor de Israel, que como outrora o Pai fizera, conduz o povo , não mais para uma "terra prometida" que como o tempo perecerá, mas conduz o povo agora para a "Jerusalém Celeste" (Gl 4,26).
Com os pecadores e endemoniados, vemos um Cristo libertador, que não se importa de baixar a suas criaturas para lhes tratar as feridas e lhes limpar as sujeiras deixadas pelos pecados.
Mas também nos chama bastante atenção o jeito que Jesus tratava os fariseus e os doutores da Lei. Mas porque Jesus os tratava assim? Porque se recusavam a aceitar as palavras da verdade e se emendar de suas más atitudes; e ainda mais, queriam calar a boca de Jesus para não lhes censura-los diante do povo.
Os israelitas sonhavam com um "Messias político" que espantasse os Romanos de seus territórios, e esse foi o motivo central de não acreditarem que Jesus é o Cristo enviado do Pai. No final da sua vida terrena, Nosso Senhor escandalizou ainda mais os israelitas, e até mesmo os seus discípulos, a ponto de lhes perguntar: "vocês querem desistir também?" (Jo 6,67)
Hoje em dia estamos numa época analgésica, uma espiritualidade "curandeira", de um Jesus "mordomo" que é obrigado a nos curar sempre e em todas as horas; mas esse não é o caminho que Jesus nos ensina no seu Evangelho. "Se alguém quiser me seguir renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga" (Lc 9,23), "o filho do homem não tem onde repousar a cabeça" (Mt 8,20), "o filho do homem deve sofrer muito" (Lc 9,22).
Os discípulos a medida que iam seguindo o Senhor perceberam no caminho que Jesus não queriam somente que eles se adequassem a uma regra ou um ensinamento, mas que Ele queria que eles se adequassem a sua própria vida em todas as suas fases. Foi isso que provavelmente levou Judas Iscariotes a entregar o Mestre, foi isso que levou Pedro a negá-lo três vezes e os outros Apóstolos a fugirem; o único que ficou foi João, porque foi levado aos pés da Cruz por Maria Santíssima.
E de braços abertos a humanidade, pregado na Cruz para nos fazer livres, Jesus entrega seu Espírito Imaculado ao Pai. Era o fim da cristandade, era o fim da fé que nascia em Israel.
Mas "Deus não perde batalhas" (São Josemaria Escrivá), e no terceiro dia Nosso Senhor ressuscitou e subiu ao céus para reinar junto ao Pai e o seu Espírito.
Abramos o coração a esse Cristo para que Ele continue "vivendo em nós" (Gl 2,20)
Equipe Apostolado Dom Bosco
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